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Sobre a Gripe e Epidemias – Palavras de Sabedoria
Sri Aurobindo sobre a Gripe
“Qual é a dificuldade [para entender como as forças sutis da doença atacam o corpo usando bacilos e vírus para o seu propósito]? Vocês são como os cientistas que dizem ou costumavam dizer que não há tais coisas como a mente ou pensamentos independentes do cérebro físico. A mente e os pensamentos são apenas nomes para agitações do cérebro. Ou que não há tal coisa como a Força vital, porque todos os movimentos da vida dependem de substâncias químicas, glândulas e coisas similares. Essas coisas e os germes também são apenas uma instrumentação física menor de algo suprafísico.
Elas [as forças da doença] primeiro enfraquecem ou rompem o invólucro nervoso, a aura. Se isso é forte e inteiro, um bilhão de germes não conseguirão fazer nada a vocês. Com o invólucro perfurado, elas atacam a mente subconsciente no corpo, algumas vezes também a mente vital ou a própria mente — preparam a doença pelo medo ou por pensamentos de doença. Os próprios médicos dizem que na gripe ou na cólera no Extremo Oriente, 90 por cento adoeceram por meio do medo. Não há nada para levar embora a resistência como o medo. No entanto, o subconsciente ainda é a coisa principal.
Se, ao contrário, a Força é forte no corpo, uma pessoa pode se mover no meio da praga e da cólera e nunca ser contaminada. Na praga também, os ratos morrem por todos lados, pessoas passando para o Hades, eu tenho visto a mim mesmo em Baroda.”
Obras Completas de Sri Aurobindo, Vol. 31, Cartas Sobre Yoga-IV, p. 569-569
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“Há uma sugestão geral no ar sobre pegar dengue ou gripe. É essa sugestão que está permitindo às forças adversas trazerem os sintomas desse tipo e espalharem as queixas; se uma pessoa rejeita ambas as sugestões e os sintomas, então essas coisas não se materializarão.”
Obras Completas de Sri Aurobindo, Vol. 31, Cartas Sobre Yoga-IV, p. 557
A Mãe sobre a Gripe e Epidemias
Pergunta: Querida Mãe, quando uma pessoa vê que uma doença está vindo, como pará-la?
Ah! Primeiro de tudo, você não deve querê-la e nada no corpo deve querê-la. Você deve ter uma vontade muito forte de não ficar doente. Essa é a primeira condição.
A segunda condição é chamar a luz, a luz do equilíbrio, uma luz de paz, quietude e equilíbrio, e empurrá-la para dentro de todas as células do corpo, instruindo-as a não sentirem medo, porque isso novamente é outra condição.
Primeiro, não queira ficar doente, e então não fique com medo da doença. Você não deve atrair nem tremer. Você não deve querer a doença em absoluto. Porém, você não deve por causa do medo não querê-la; você não deve ter medo; você deve ter uma certeza calma e uma completa confiança no poder da Graça para protegê-lo de tudo, e então pensar em algo mais, não ficar mais preocupado a respeito disso. Quando você tiver feito essas duas coisas, recusado a doença com toda a sua vontade e infundido uma confiança que elimina completamente o medo nas células do corpo; e, então, se ocupar com algo mais, não mais pensando a respeito da doença, esquecendo que ela existe… assim, se você souber como fazer isso, você pode até estar em contato com pessoas que têm doenças contagiosas, e ainda assim você não as pegará. Porém, você deve saber como fazer isso.
Muitas pessoas dizem: “Oh, sim, aqui eu não tenho medo.” Elas não tem qualquer medo em sua mente, a mente delas não tem medo, ela é forte, ela não tem medo; mas, o corpo treme, e uma pessoa não sabe disso, porque é nas células do corpo que o tremor continua. Ele treme com uma ansiedade terrível e é isso que atrai a doença. É lá que você deve colocar a força e a quietude de uma paz perfeita e uma absoluta confiança na Graça. E, então, algumas vezes você é obrigado a afastar, com uma força similar em seu pensamento, todas as sugestões de que após tudo, o mundo físico é repleto de doenças, e que essas são contagiosas, e porque uma pessoa esteve em contato com alguém que está doente, é certo que ela vai pegar, e então, que os métodos interiores não são suficientemente poderosos para agir no físico, e todos os tipos de estupidezes das quais o ar está cheio. Essas são sugestões coletivas que são passadas de uma pessoa para outra por todos. E se por uma oportunidade houver dois ou três médicos, então isso se torna terrível. (Risada)
Pergunta: Quando Sri Aurobindo diz que a doença vem de fora, o que exatamente é isso que vem?
É um tipo de vibração feita de uma sugestão mental, uma força vital de desordem e determinados elementos físicos que são a materialização da sugestão mental e da vibração vital. E esses elementos físicos podem ser o que nós concordamos em chamar de germes, micróbios, isso e aquilo e muitas outras coisas.
Pode ser acompanhada por uma sensação, pode ser acompanhada por um gosto, também por um cheiro, se uma pessoa desenvolveu muito os sentidos sutis. Há essas formações de doenças que dão um gosto especial ao ar, um cheiro especial ou uma sensação levemente especial.
As pessoas têm muitos sentidos que estão adormecidos. Elas são terrivelmente tamásicas. Se todos os sentidos que possuem estivessem despertos, há muitas coisas que elas perceberiam, que podem apenas passar sem que ninguém suspeite de coisa alguma.
Por exemplo, muitas pessoas têm um determinado tipo de gripe no momento. Ela é vastamente espalhada. Bem, quando ela chega perto, tem um gosto especial, um cheiro especial, e traz a você um determinado contato (naturalmente não é como um sopro), algo um pouco mais sutil, um determinado contato, exatamente como quando você passa a sua mão sobre alguma coisa, no sentido contrário sobre algum material… Você nunca fez isso? O material tem uma granulação, você sabe; quando você passa a sua mão na direção certa ou quando você passa desse modo (gesto), bem, isso faz você… é algo que passa sobre a sua pele, assim, no sentido contrário. No entanto, naturalmente, posso lhe dizer, ela não vem como um sopro surpreendente. É muito sutil, mas muito claro. Desse modo, se você vê isso, você pode muito facilmente…
Além disso, sempre há um modo de se isolar em uma atmosfera de proteção, se uma pessoa sabe como ter uma vibração extremamente tranquila, tão tranquila que faz quase que um tipo de parede ao seu redor. No entanto, todo o tempo, todo o tempo uma pessoa está vibrando em resposta a vibrações que vem de fora. Se você se torna consciente disso, todo o tempo há algo que faz isto (gesto), desse modo, desse modo, desse modo (gestos), que responde a todas as vibrações que vêm de fora. Você nunca está em uma atmosfera absolutamente tranquila que emana de você, isto é, que vem de dentro para fora (não algo que vem de fora para dentro), algo que é como um invólucro ao redor de você, muito tranquilo, desse modo—e você pode ir absolutamente a qualquer lugar e essas vibrações que vêm de fora não começam a fazer isso (gesto) ao redor da sua atmosfera.
Se você pudesse ver aquele tipo de dança, a dança das vibrações que há ao seu redor o tempo todo, você veria, entenderia bem o que eu quero dizer.
Por exemplo, em um jogo, quando você disputa, é como isso (gesto), e, então, é como as vibrações de um ponto, vai aumentando, aumentando e aumentando até que, repentinamente, um choque!… um acidente. E é uma atmosfera coletiva como aquela; nós viemos e a vimos, você está em meio ao jogo—basquetebol ou futebol ou qualquer outro—nós sentimos, vemos, ele produz um tipo de fumaça ao seu redor (esses vapores do calor que surgem às vezes, algo assim), e, então, leva a uma vibração como aquela, como aquela, mais e mais, mais e mais, mais e mais até que repentinamente o equilíbrio é quebrado: alguém quebra a perna, cai, é acertado na boca por uma bola, etc. E uma pessoa pode predizer de antemão que isso iria acontecer quando é assim. No entanto, ninguém está consciente disso.
Embora, mesmo em casos menos sérios, cada um de vocês individualmente tem ao redor de si algo, que em vez de ser esse invólucro bastante individual e muito calmo, que os protege de tudo o que vocês não querem receber… eu quero dizer, a sua receptividade se torna deliberada e consciente, caso contrário você não recebe; e isso é apenas quando você essa atmosfera consciente extremamente calma, e como eu digo, quando vem de dentro (não é algo que vem de fora), é somente quando é assim que você pode seguir sem ser punido pela vida, isto é, entre os outros e em todas as circunstâncias de cada minuto…
De outro modo, se há algo ruim para ser pego, por exemplo, raiva, medo, uma doença, algum mal-estar, com certeza você vai pegá-lo. Tão logo que começa a fazer isso (gesto), é como se você chamasse todas as vibrações similares para virem e se apossar de você.
O que é para se surpreender é com a inconsciência com que os homem avançam pela vida; eles não sabem como viver, não há um em um milhão que saiba como viver, e eles vivem daquele jeito ou de outro, mancando juntos, gerindo, não gerindo; e tudo aquilo para eles, bah! O que é isso? Coisas que acontecem.
Eles não sabem como viver. Tudo a mesma coisa, uma pessoa deveria aprender como viver. Essa é a primeira coisa que uma pessoa deveria ensinar às crianças: aprender como viver. Eu tenho tentado, mas não sei se fui muito bem sucedida. Eu tenho dito a vocês todas essas coisas muito frequentemente, eu penso, não tenho? Não tenho?”
Collected Works of The Mother (Obras Completas da Mãe, em tradução livre), Vol. 07, Questions and Answers (Perguntas e Respostas, em tradução livre), 1955, p. 142-143
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“Do ponto de vista comum, na maioria dos casos, é geralmente o medo—o medo, que pode ser um medo mental, um medo vital, mas que é quase sempre um medo físico, um medo nas células—é o medo que abre a porta para todo o contágio. O medo mental—todos os que tem um pouco de controle sobre si mesmos ou qualquer dignidade humana podem eliminá-lo; o medo vital é mais sutil e pede um controle maior; quanto ao medo físico, uma yoga verdadeira é necessária para superá-lo, pois as células do corpo estão com medo de tudo o que é desagradável, doloroso, e assim que haja qualquer mal-estar, mesmo se for insignificante, as células do corpo se tornam ansiosas, elas não gostam de se sentirem desconfortáveis. E, então, para superar isso, o controle da vontade consciente é necessário. Geralmente, é esse tipo de medo que abre a porta para a doença. E não estou falando dos dois primeiros tipos de medo, que, como eu disse, qualquer ser humano que queira ser um humano no mais nobre dos sentidos da palavra, deve superar, porque isso é covardia. No entanto, o medo físico é mais difícil de superar; sem ele, mesmo os ataques mais violentos poderiam ser repelidos. Se uma pessoa tem um mínimo de controle sobre o corpo, ela pode reduzir os seus efeitos, mas isso não é imunidade. É esse tipo de tremor material, o medo físico nas células do corpo que agrava todas as doenças.
Algumas pessoas são espontaneamente livres do medo, mesmo em seus corpos; elas tem um equilíbrio vital suficiente nelas para não se amedrontarem, para não temerem, e uma harmonia natural no ritmo das suas vidas físicas, que as permite reduzir a doença espontaneamente a um mínimo. Há outras, por outro lado, com quem a coisa sempre se torna tão ruim quanto pode ficar, algumas vezes ao ponto de uma catástrofe. Há toda uma variedade e isso pode ser visto muito facilmente. Bem, isso depende de um tipo de ritmo feliz de movimento de vida nelas, que é ou harmoniosa o suficiente para resistir a ataques externos de doença ou, ao contrário, que não existe ou não é suficientemente poderosa, e é substituída por aquele tremor de medo, aquele tipo de angústia instintiva que transforma o menor contato desagradável em algo doloroso e prejudicial.
Há toda uma variedade, desde alguém que pode passar pelo pior contágio e por uma epidemia sem jamais pegar qualquer coisa até uma pessoa que fica doente na mais leve chance. Então, naturalmente, sempre depende da constituição de cada pessoa; e tão logo uma pessoa queira fazer um esforço para progredir, naturalmente depende do controle que ela adquiriu sobre si, até o momento quando o corpo se torna o dócil instrumento da Vontade maior e se pode obter dela a resistência normal para todos os ataques.
Porém, quando uma pessoa pode eliminar o medo, ela está quase em segurança. Por exemplo, as epidemias ou as assim chamadas epidemias, como aquelas que estão furiosas no momento—em noventa e nove vezes de uma centena, elas vêm do medo: um medo, então, que tanto se torna um medo mental na mais sórdida forma, promovida por artigos de jornais, conversas inúteis e daí por diante.”
Collected Works of The Mother (Obras Completas da Mãe, em tradução livre), Vol. 09,
Questions and Answers (Perguntas e Respostas, em tradução livre), 1957-1958, p. 122-123
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“Uma pessoa pode ficar doente por meio do medo?
Sim. Eu conheço alguém que estava tão cheio de medo que pegou cólera! Havia cólera na casa próxima, e ele ficou tão assustado que ele pegou a doença e sem qualquer outra razão, não havia qualquer outra razão para ele pegá-la: foi através do puro medo. E é uma coisa muito comum; em uma epidemia, é assim na maioria dos casos. É por meio do medo que a porta é aberta e você pega a doença. Aqueles que não têm medo podem seguir livremente e geralmente eles não pegam nada. Porém, ainda como eu tenho dito lá[1] (((ATTENTION: Please, insert a link to the foot note, then delete this warning))), você pode não ter medo na mente, você pode não ter medo mesmo no vital, mas quem não tem medo no corpo?… Muito poucos.
Uma rigorosa disciplina é necessária para curar o corpo do medo. As próprias células tremem. É apenas pela disciplina, pela yoga que uma pessoa pode superar o medo. Porém, é um fato que uma pessoa pode pegar qualquer coisa por meio do medo, mesmo atrair um acidente. E, veja, de um certo ponto de vista, tudo é contagioso, eu conheço uma pessoa que desenvolveu uma ferida por meio do tipo de medo que sentia de ver a ferida de alguém. Ele realmente a desenvolveu.” [22 de julho de 1953]
Collected Works of The Mother (Obras Completas da Mãe, em tradução livre), Vol. 05,
Questions and Answers (Perguntas e Respostas, em tradução livre), 1953, p. 166-167
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A Mãe sobre a epidemia de gripe (“Gripe espanhola”) há exatamente uma centena de anos, que infectou 500 milhões de pessoas e matou de 50 a 100 milhões de pessoas ao redor do mundo:
“… Eu tive duas experiências desse tipo. A primeira foi em Tremecém e a segunda no Japão… Havia uma epidemia de gripe, uma gripe que chegou com a guerra (a de 1914), e era, geralmente, fatal. As pessoas pegavam pneumonia após três dias, e plop! acabou. No Japão, eles nunca tiveram epidemias (é um país onde as epidemias eram desconhecidas), desse modo, eles foram pegos de surpresa; era um terreno fértil ideal, absolutamente despreparado—incrível: as pessoas morriam aos milhares todos os dias, era incrível! Todos viviam em terror, eles não ousavam sair sem máscaras cobrindo as suas bocas. Então, alguém que eu não vou nomear, perguntou-me (em um tom brusco), “O que é isso?” Eu o respondi, “Melhor não pensar a respeito.” “Por que não?”, ele disse. “É muito interessante! Nós devemos descobrir, ao menos você é capaz de descobrir o que quer isso seja.” Tola, eu; estava apenas prestes a sair; tinha de visitar uma garota que vivia no outro extremo de Tóquio (Tóquio é a maior cidade do mundo, leva um longo tempo para se ir de um extremo ao outro), e eu não estava tão bem de vida para que pudesse ir em um carro: eu peguei o bonde elétrico… Que atmosfera! Uma atmosfera de pânico na cidade! Veja, nós vivíamos em uma casa rodeada por um grande parque, isolada, mas a atmosfera na cidade era horrível. E a pergunta, “O que é isso?”, naturalmente veio para me colocar em contato—eu retornei para casa com a doença. Eu tinha certeza de tê-la pegado, tinha de acontecer! (riso) Eu voltei para casa com ela.
Como uma pancada na cabeça—eu estava completamente atordoada. Chamaram um médico. Não havia medicamentos na cidade—não havia medicamentos suficientes para as pessoas, mas como éramos considerados pessoas importantes (!), o médico trouxe dois tabletes. Eu lhe disse (riso), “Doutor, eu nunca tomo nenhum medicamento.” “O quê!”, ele disse. “É tão difícil consegui-los!”, “É justamente esse o ponto”, eu repliquei, “eles são muito bom para os outros!” Então, então… de repente (eu estava na cama, naturalmente, com uma febre de primeira categoria), de repente eu senti capturada por um transe—o transe verdadeiro, o tipo que o empurra para fora do seu corpo—eu eu sabia, eu sabia: “Esse é o fim; se eu não posso resistir a isso, é o fim.” Então, eu olhei. Eu olhei e vi que era um ser, cuja cabeça tinha sido metade explodida por uma bomba e que não sabia que estava morto, então ele estava enganchado a qualquer pessoa de quem pudesse sugar a vida. E cada um desses seres (eu vi um sobre mim, fazendo o seu “negócio”!) era um dos incontáveis mortos. Cada um tinha um tipo de atmosfera—uma atmosfera bastante espalhada—de decomposição humana, totalmente pestilenta, e é isso que trouxe a doença. Se fosse meramente isso, você se recuperaria, mas se fosse um daqueles seres com metade da cabeça ou metade do corpo, um ser que tinha sido morto tão brutalmente para que ele não soubesse que estava morto, e estava tentando ter o controle de um corpo para continuar a sua vida (a atmosfera fez milhares de pessoas pegarem a doença todos os dias, estava enxameando, uma infecção), bem, com tais seres, você morre. Dentro de três dias, estava terminado—mesmo antes, dentro de um dia, em algumas vezes. Desse modo, uma vez que eu tinha visto e que sabia, reuni toda a energia oculta, todo o poder oculto e.. (a Mãe bate com o seu punho para baixo, como que para forçar o seu caminho para dentro do seu corpo) eu me encontrei de volta na cama, despertada, e estava terminado. Não apenas estava terminado, mas eu permaneci muito tranquila e comecei a trabalhar na atmosfera… A partir daquele momento, mon petit, não havia novos casos! Foi tão extraordinário que apareceu nos jornais japoneses. Eles não sabiam como tinha acontecido, mas daquele dia em diante, daquela noite em diante, nenhum único caso novo. E as pessoas se recuperaram aos poucos.
Eu contei a história para o nosso amigo japonês, em cuja casa estávamos vivendo, eu lhe disse, “Bem, é isso que essa doença é—uma remanescente da guerra; e aqui está o modo como acontece… E aquele ser foi retribuído por sua tentativa!” Naturalmente, o fato de que eu repeli a sua influência ao revidar e lutar… [dissolveu a formação]. Porém, que poder que toma para fazer isso! Extraordinário.
Ele contou a história a alguns amigos, que por sua vez a contaram a alguns amigos, então, no final, a história se tornou conhecida. Havia mesmo uma espécie de agradecimento coletivo da cidade pela minha intervenção… Porém, a coisa toda derivou dali: “O que é essa doença? Você é capaz de descobrir, não é?” (Risadas) Vá e pegue-a!
No entanto, aquele sentimento de se estar absolutamente paralisado, uma presa para alguma coisa—absolutamente paralisado, você não pode… Você não está mais no seu corpo, você entende, você não pode agir mais. E um sentido de libertação quando você é capaz de revidar.
Eu tive uma tremenda febre, que naturalmente caiu aos poucos—após poucos dias, eu estava completamente curada; mesmo imediatamente, estava quase curada.
Assim, petit.”
Mother’s Agenda (Agenda da Mãe, em tradução livre), Vol. 4, p. 74-75
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(N. do T.: as anexos abaixo estão em inglês. O primeiro é a transcrição em inglês do mesmo texto contido nesta página. O segundo é um texto inédito ainda não traduzido.)
[1] Perguntas e Respostas 1929 – 1931 (19 de maio de 1929).