Last updated: 24 Oct, 2020

Matrimandir - A Árvore Baniana

A árvore baniana logo após a Cerimônia de Inauguração. Uma árvore solitária em uma paisagem totalmente estéril

No final de 1965, havia chegado o tempo de definir o centro de Auroville. Roger Anger, o arquiteto francês a quem a Mãe tinha pedido que projetasse a futura cidade, trouxe a ela um mapa da área norte de Puducherry. Ela estava em sua sala no Ashram e provavelmente nunca tinha pisado naquela área, pois naquele período não havia uma estrada para veículos motorizados que levasse até lá. Ela se concentrou e apontou para uma área em particular no mapa.

O arquiteto pegou um jeep e dirigiu à área que ela havia apontado, e lá encontrou uma solitária árvore baniana em um planalto quase totalmente estéril com vista para a Baía de Bengala. A Mãe ficou muito feliz com a presença de uma árvore baniana, uma árvore considerada como sagrada na Índia, e decidiu torná-la o centro geográfico de Auroville.

Durante a Cerimônia de Inauguração de Auroville, ela forneceu sombra para uma exposição sobre a futura cidade e, a pedido da Mãe, um anel de aço inoxidável contendo as palavras (em tâmil e em francês) “Auroville, a Cidade a Serviço da Verdade” foi colocado ao redor do seu tronco. (Este anel agora está em exposição do lado externo da Prefeitura.)

Essa Árvore Baniana (Ficus benghalensis), uma figueira-de-bengala (em português), pertence à família Ficus (figueira) e tem agora, provavelmente, um pouco mais do que cem anos de idade. As banianas têm a peculiaridade de produzir raízes aéreas que crescem para baixo a partir dos galhos para o solo e que se enraízam para se tornarem novos troncos. (O diâmetro dessa baniana está mantido, agora, em aproximadamente cinquenta metros, desse modo ela se mantém em proporção com o seu entorno.)

(Compilado por Gilles G., março de 2009)

(Translated into Portuguese by Pablo Antunes)


A Árvore Baniana com algumas de suas raízes aéreas